9 de abril de 2008

9 / 30 - Canetas


9 / 30
Upload feito originalmente por Márcia Abreu

30 Day Macro Challenge.


Não são uma gracinha?
Na minha época não tinha essas coisas fofas assim. Lembro de lápis que tinham tabuada, lápis que não tinham coisa nenhuma e de lapiseiras com pontas grossas que tinham um apontadorzinho atrás e que faziam um poeira/sujeira danada com o grafite.
Será que essas lapiseiras ainda existem?
Eu sei que se eu fosse jovem e ainda estudasse ía encher meu estojos com essas belezinhas.
Verdade também que eu ía empobrecer, mas ía escrever mais feliz, mais colorido, mais animado e imaginar mil e uma histórias.

Lembrei de duas coisas da época da escola, daquele Colégio de Freiras.

Primeiro:
Que foi através da Irmã Otília, uma noviça alemã, linda, linda, linda, que eu tive o primeiro contato com um lápis de cor de verdade. Era alemão. Sextavado, parte vermelho, parte dourado. Já era lindo só de olhar. Ela carregava seus lápis de cor no bolso do avental que usava sobre sua roupa, um avental creme, bem clarinho. Pensando bem, acho que tudo nela era clarinho. O cabelo cor de palha de milho, olhos muitos azuis, roupa e avental claros e o coração claro.
Claro = Limpo. Alma iluminada. Era isso!
Eu nunca me esqueço daquele contato.
Será que ela ainda está por lá?
Faz tanto tempo.
Eu estava apenas na 4ª série.

Segundo:
Lembrei das idéias loucas que tive ao escrever uma redação certa vez.
Tínhamos lido um texto sobre um livro comestível. Ai, que dó! Tenho tanto carinho por livros.
A partir desse texto tínhamos que criar a tal redação e eu imaginei um mundo onde tudo era imensamente doce. Duas coisas eu não esqueço, que o mar era de suco de maracujá e as nuvens de algodão doce.
Sempre amei doce.

Doce criatividade! (risos) E eu não tinha lápis assim tão fofos.

Parei!
Escrevo demais.

2 comentários:

Unknown disse...

gostei muito da foto de hoje! está maravilhosa!
destas coisas de escola eu lembro do cheiro da madeira do lápis quando a gente fazia ponta e o da tinta da caneta esferográfica (que quando surgiu fazia maior sujeira!) ;)

Beti Copetti disse...

Esta história de livro comestível até poderia ser interessante. Imagina, além de comer uma coisa boa, absorveríamos imediatamente o conteúdo! Só teríamos que escolher muito bem os títulos!!!